A Paradoxo Consultoria realiza seus trabalhos de apoio ao desenvolvimento econômico territorial a partir da análise da expressão relativa, competitividade estrutural, encadeamento atual e potencial e relevância para a geração de emprego e renda das distintas cadeias produtivo-propulsivas de base regional. As atividades e cadeias econômicas produtivo-propulsivas são aquelas que operam em grande escala e com padrões técnico que, simultaneamente, emprestam vantagens competitivas estruturais aos sistemas de produção e o comprometem com o atendimento de um mercado superior ao estritamente local. Em outras palavras: as atividades e cadeias propulsivas são aquelas nas quais os distintos territórios apresentam vantagens competitivas sobre os demais e que se encontra na base de sua integração autônoma e soberana com os demais territórios enquanto fornecedor de bens e serviços.
Por oposição, as atividades-cadeias voltadas exclusivamente (ou, pelo menos, prioritariamente) ao atendimento do mercado interno são denominadas “reflexas”. Estas atividades e cadeias produtivas são “segundas” - no sentido de refletirem a existência, o dinamismo e a capacidade de geração e apropriação de renda nas atividades propulsivas -, mas não são “secundárias”. E isto porque muitos territórios com um número expressivo de atividades e cadeias propulsivas, apresentam dinamismo efetivo muito inferior ao seu potencial justamente porque deslocam a demanda “interna” de seus domiciliados para municípios vizinhos. Este é um problema bastante difundido nas Regiões Metropolitanas e nos territórios em que um único polo urbano sateliza de forma perversa municípios do entorno, asfixiando o desenvolvimento de seus sistemas de serviços e comércio locais.
De qualquer forma, a ordem normal da pesquisa envolve: 1) identificação das atividades propulsivas; 2) identificação do encadeamento das mesmas; 3) hierarquização das cadeias por geração de emprego e renda; 4) análise das forças, oportunidades, fraquezas e ameaças das distintas cadeias propulsivas; 5) análise dos gargalos e obstáculos ao crescimento das cadeias e dos custos de sua superação por unidade de benefício esperado; 6) re-hierarquização das cadeias em função de critérios de sustentabilidade (econômica, social e ambiental) e de seu potencial de multiplicação local (via estímulo à expansão das atividades reflexas), de expansão produtiva e tecnológica (via incorporação de novos elos ao território), e de diversificação interna (via geração de novas cadeias propulsivas).
A proposta padrão utilizada na Paradoxo para consultoria na área de Desenvolvimento Econômico Regional consiste em um projeto de 6 meses à 1 ano seguindo a estrutura:
1) Diagnóstico inicial: versa sobre estrutura e especialização econômico-produtiva e competitividade do território. Nesta primeira etapa é feita uma análise de indicadores socioeconômicos construídos a partir de dados estatísticos secundários fornecidos por agências nacionais (IBGE, MTE-RAIS, BNDES, Bacen, etc.) ou regionais (FEE, Ipardes, Fundação SEADE, Fundação João Pinheiro, Fundação Joaquim Nabuco, BRDE, etc.).
2) Debates e Oficinas Presenciais: com os representantes e lideranças empresariais das principais cadeias propulsivas; com os agentes públicos – sejam do corpo político, sejam do corpo técnico-permanente; com representantes da sociedade civil organizada – Sindicatos, ONGs, Associações Comerciais e Industriais, etc.; com o conjunto da comunidade organizada em Fóruns e Conselhos de Desenvolvimento Local e/ou Regional. Estes debates voltam-se, primariamente, ao aprofundamento do conhecimento do território, através das trocas com os domiciliados. Mas também é fundamental para a apresentação da metodologia de trabalho e para a demonstração da centralidade da existência e empoderamento de órgãos democráticos e representativos de governança. Sem os mesmo, é virtualmente impossível criar-se a unidade necessária para a hierarquização de ações e investimentos por critério científicos (mínimo dispêndio por unidade de benefício socioeconômico).
3) Diagnóstico Propositivo: com base no diagnóstico inicial e no debate com agentes locais, apresenta-se um primeiro diagnóstico propositivo em formato de texto, com uma proposta preliminar de hierarquização de ações. Este texto servirá como base dos debates dos agentes locais comprometidos com o Projeto e Planejamento do Desenvolvimento de longo prazo. Neste momento, é de crucial importância contar com algum órgão de representação coletiva, capaz de permitir o diálogo e a convergência de distintos segmentos produtivos e estratos sociais.
4) Fundamentos Estruturantes do Programa de Desenvolvimento Territorial: com base no debate do Diagnóstico Propositivo, será produzido o texto final, com as propostas estruturantes do Planejamento de Longo Prazo. Os projetos iniciais mais relevantes, capazes de alargar os gargalos mais apertados e reforçar os elos mais fracos das cadeias produtivas são apresentados neste trabalho. Assim como as estratégias gerais para o futuro. Estas estratégias, contudo, se realizarão objetivamente a partir de novos projetos, cujo detalhamento terá de ser feito posteriormente, às vésperas de sua implementação e com base nas condições vigentes na conjuntura futura.
A despeito de nossa expertise maior e tradição de trabalho seja na área do Desenvolvimento Territorial, a Paradoxo Consultoria conta com uma gama muito mais extensa de serviços e produtos. Seus sócios – o Economista Carlos Águedo Paiva, o Cientista Social Claudionir Borges da Silva e o Estatístico Allan Lemos Rocha – contam com larga experiência em Consultoria para organizações empresariais e educacionais. O Currículo Lattes dos sócios está disponível aqui e complementa as informações desta página sobre a experiência da equipe em temas tais como: 1) orientação e assistência operacional para gestão do negócio prestados a empresas; 2) consultoria em planejamento logístico; 3) promoção da integração universidade-empresa, voltada à produção conjunta de pesquisas de inovação tecnológica economicamente consistentes; 4) Cursos de qualificação e sensibilização para gestores e trabalhadores associados a organizações empresarias, educacionais e de P&D, com a mobilização de recursos didáticos inovadores (como teatro, literatura, cinema, fotografia, debates, etc.). 5)organização, produção e promoção de encontros e congressos.